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2 de Julho será palco de protestos de diversas categorias

A bronca começa pelos servidores do município, que estão em greve por maiores salários

O povo nas ruas para lutar por direitos, no maior dos atos cívicos que há no calendário do povo baiano: o 2 de Julho, Dia da Independência da Bahia.
A bronca começa pelos servidores do município, que estão em greve por maiores salários. “Vamos para a rua mostrar nossa insatisfação com a prefeitura, mas também como cidadãos. Não queremos só melhoria na nossa condição de salário e de trabalho, mas também melhorias na educação, na saúde. Repudiamos a violência policial nas manifestações e na abordagem nas periferias”, disse o coordenador do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), Everaldo Braga. 


Do lado dos professores, a insatisfação é geral e atinge  governo do estado e prefeitura. A categoria vai às ruas cobrando o pagamento do reajuste salarial aos professores da rede municipal retroativo a maio, data-base do início das negociações; assim como o pagamento da diferença do URV, uma indenização garantida na Justiça para o funcionalismo estadual.
“Além disso, tivemos vitória grande no Congresso com a destinação dos royalties do pré-sal para educação. Agora vamos cobrar por transparência na aplicação destes recursos”, destacou a diretora do APLB (sindicato que representa a categoria), professora Elza Melo. 

Os médicos reclamam da política de importação de médicos sem a necessidade da submissão ao teste do Revalida para atuar em solo nacional.

Passe Livre Além das categorias profissionais, também vão participar do cortejo os manifestantes que fizeram a história do país nos últimos dias com protestos contra corrupção e por ampliação do direito dos cidadãos.

O movimento Negro, através da Unegro, também vai às ruas pela aprovação, na Assembleia Legislativa, do Estatuto da Igualdade Racial, que está parado na Casa desde 2005.

Os movimentos feministas vão realizar a Marcha das Vadias, com foco na tentativa de derrubar o projeto do Estatuto do Nascituro, que tramita no Congresso Nacional e proíbe o aborto mesmo em situações de estupro. 

Os gays também levarão bandeiras contra a iniciativa de parlamentares. O alvo é o projeto da “Cura Gay”, que revoga dispositivos de resolução do Conselho Federal de Psicologia, em vigor desde 1999, que hoje impedem tratamentos que tentem mudar a orientação sexual dos pacientes.
  
             Informações do Correio

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