A bronca começa pelos servidores do município, que estão em greve por maiores salários
A bronca começa pelos servidores do município, que estão em greve por maiores salários. “Vamos para a rua mostrar nossa insatisfação com a prefeitura, mas também como cidadãos. Não queremos só melhoria na nossa condição de salário e de trabalho, mas também melhorias na educação, na saúde. Repudiamos a violência policial nas manifestações e na abordagem nas periferias”, disse o coordenador do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), Everaldo Braga.
Do lado dos professores, a insatisfação é geral e
atinge governo do estado e prefeitura. A categoria vai às ruas cobrando
o pagamento do reajuste salarial aos professores da rede municipal
retroativo a maio, data-base do início das negociações; assim como o
pagamento da diferença do URV, uma indenização garantida na Justiça para
o funcionalismo estadual.
“Além disso, tivemos vitória grande no Congresso com
a destinação dos royalties do pré-sal para educação. Agora vamos cobrar
por transparência na aplicação destes recursos”, destacou a diretora do
APLB (sindicato que representa a categoria), professora Elza Melo.
Os médicos reclamam da política de importação de médicos sem a
necessidade da submissão ao teste do Revalida para atuar em solo
nacional.
Passe Livre Além das categorias profissionais, também vão participar do
cortejo os manifestantes que fizeram a história do país nos últimos dias
com protestos contra corrupção e por ampliação do direito dos cidadãos.
O movimento Negro, através da Unegro, também vai às ruas pela aprovação,
na Assembleia Legislativa, do Estatuto da Igualdade Racial, que está
parado na Casa desde 2005.
Os movimentos feministas vão realizar a Marcha das
Vadias, com foco na tentativa de derrubar o projeto do Estatuto do
Nascituro, que tramita no Congresso Nacional e proíbe o aborto mesmo em
situações de estupro.
Os gays também levarão bandeiras contra a iniciativa
de parlamentares. O alvo é o projeto da “Cura Gay”, que revoga
dispositivos de resolução do Conselho Federal de Psicologia, em vigor
desde 1999, que hoje impedem tratamentos que tentem mudar a orientação
sexual dos pacientes.
Informações do Correio
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