Relatórios de gestão fiscal dos primeiros quatro meses deste ano
demostram que os novos prefeitos baianos mantiveram austeridade nas
finanças públicas dos municípios comandados por eles. Reportagem do
jornal A Tarde mostra que a situação das dez maiores cidades da Bahia
reflete um cenário quase unânime de dificuldades enfrentada pelas
administrações municipais baianas. Além das frustrações de receita com a
queda no valor dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios
(FPM), as “heranças malditas” das gestões anteriores são apontadas como a
principal causa para um início de ano com corte de gastos e
investimentos. Em Salvador, a dívida de curto prazo deixado pelo
ex-prefeito João Henrique (PP) foi de R$ 762 milhões, o que forçou um
contingenciamento de 25% do orçamento. Em Feira de Santana, a 2ª maior
cidade do estado, o esforço inicial também foi para reduzir o nível de
endividamento da máquina pública. Na região sul do estado, as duas
principais cidades – Ilhéus e Itabuna – apertaram os cintos. Em Jequié,
as despesas com pessoal fecharam o ano atingindo um patamar de 57% do
orçamento – acima do limite determinado pela Lei de Responsabilidade
Fiscal – e uma dívida consolidada de R$ 55,8 milhões.
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