Substância encontrada no açafrão pode reduzir efeitos colaterais no tratamento de câncer de próstata
Uma substância natural, retirada do açafrão, pode ser uma grande aliada
no tratamento do câncer de próstatUma substância natural, retirada do açafrão, pode ser uma grande aliada
no tratamento do câncer de próstata. A pesquisa é realizada no
Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas (SP), com a
participação dos laboratórios de Biociências (LNBio) e de Nanotecnologia
(LNNano). No estudo são utilizadas nanopartículas carregadas com
curcumina, uma substância extraída do açafrão da terra, para reduzir os
efeitos colaterais no tratamento do câncer de próstata. Atualmente a
quimioterapia é um dos principais métodos usados para combater o câncer,
nesse tipo de tratamento a maioria das substâncias age interferindo no
mecanismo de renovação celular e consequentemente, afeta também células
sadias, provocando efeitos colaterais, como queda de cabelo. O estudo
consiste em utilizar as nanopartículas, que são aglomerados de átomos,
que funcionam como veículos que carregam e entregam o medicamento
diretamente nas células doentes. Na pesquisa, as nanopartículas, que são
de sílica, foram carregadas com curcumina e funcionalizadas com folato.
O método foi testado in vitro, em culturas de células cancerosas e
saudáveis da próstata. "Essas nanopartículas têm o diâmetro de um fio de
cabelo, o fio tem 50 micrômetros e essas bolinhas têm, em média, 50
nanômetros, mil vezes menor. Dentro dessas bolinhas, a gente conseguiu
colocar curcumina. A curcumina é uma molécula que é capaz de matar
células tumorais, não só de próstata, mas de mama e outros tipos de
tumores", explicou o pesquisador responsável pelo estudo, Mateus Borba
Cardoso, em entrevista ao portal G1. Cardoso enfatizou que o diferencial
do projeto é atingir apenas as células saudáveis, o que,
consequentemente, reduz os danos ao paciente em tratamento.No entanto
ele ressalta que embora animador na redução dos efeitos colaterais não é
uma cura da doença. "Consegue eliminar praticamente todas as células
tumorais enquanto as sadias são pouco afetadas. Não é a cura do câncer,
mas um avanço muito significativo. Não é a cura porque é necessário que
se façam experimentos em vivos ainda", completou. (BN)a. A pesquisa é realizada no
Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas (SP), com a
participação dos laboratórios de Biociências (LNBio) e de Nanotecnologia
(LNNano). No estudo são utilizadas nanopartículas carregadas com
curcumina, uma substância extraída do açafrão da terra, para reduzir os
efeitos colaterais no tratamento do câncer de próstata. Atualmente a
quimioterapia é um dos principais métodos usados para combater o câncer,
nesse tipo de tratamento a maioria das substâncias age interferindo no
mecanismo de renovação celular e consequentemente, afeta também células
sadias, provocando efeitos colaterais, como queda de cabelo. O estudo
consiste em utilizar as nanopartículas, que são aglomerados de átomos,
que funcionam como veículos que carregam e entregam o medicamento
diretamente nas células doentes. Na pesquisa, as nanopartículas, que são
de sílica, foram carregadas com curcumina e funcionalizadas com folato.
O método foi testado in vitro, em culturas de células cancerosas e
saudáveis da próstata. "Essas nanopartículas têm o diâmetro de um fio de
cabelo, o fio tem 50 micrômetros e essas bolinhas têm, em média, 50
nanômetros, mil vezes menor. Dentro dessas bolinhas, a gente conseguiu
colocar curcumina. A curcumina é uma molécula que é capaz de matar
células tumorais, não só de próstata, mas de mama e outros tipos de
tumores", explicou o pesquisador responsável pelo estudo, Mateus Borba
Cardoso, em entrevista ao portal G1. Cardoso enfatizou que o diferencial
do projeto é atingir apenas as células saudáveis, o que,
consequentemente, reduz os danos ao paciente em tratamento.No entanto
ele ressalta que embora animador na redução dos efeitos colaterais não é
uma cura da doença. "Consegue eliminar praticamente todas as células
tumorais enquanto as sadias são pouco afetadas. Não é a cura do câncer,
mas um avanço muito significativo. Não é a cura porque é necessário que
se façam experimentos em vivos ainda", completou. (BN)
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