A secretaria informou que já pediu a frequência dos professores às diretorias regionais e cortará o ponto de quem não tiver comparecido às escolas desde o começo da greve
A Secretaria da Educação do Estado decidiu na noite
desta quarta-feira (18) cortar o ponto dos professores da rede estadual
em greve. De acordo com Paulo Pontes, chefe de gabinete da secretaria, a
medida obedece à decisão do Tribunal de Justiça, que na última
sexta-feira expediu liminar considerando a greve ilegal e ordenando a
volta ao trabalho, sob pena de multa diária de R$ 50 mil, e acata
recomendação da Procuradoria Geral do Estado.
“Eles não podem desrespeitar uma ordem judicial.
Orientamos que a administração pública promovesse um procedimento
direcionado ao corte de ponto dos professores que se ausentarem”,
afirmou o procurador do Estado, Caio Druso.
A secretaria informou que já pediu a frequência dos
professores às diretorias regionais e cortará o ponto de quem não tiver
comparecido às escolas desde o começo da greve. Os professores estão
paralisados desde quarta-feira da semana passada, e mais de 1 milhão de
alunos estão sem aulas.
“De acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF) é
proibido cortar ponto de trabalhador em greve. Ela não pode ser
considerada ilegal porque a liminar ainda vai ser julgada. Se o Estado
quiser cortar o salário, que corte. Cortar o que não tem não faz falta
nenhuma”, bradou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação
do Estado da Bahia (APLB), Rui Oliveira.
A decisão do corte de ponto foi anunciada no fim de
um dia agitado na Assembleia Legislativa. Os professores fizeram uma
passeata de manhã, da Governadoria até a Assembleia, no CAB, e se
instalaram no prédio.
Em torno de 700 pessoas participaram do movimento, de acordo com a Polícia Militar, apesar de a APLB afirmar que 5 mil professores estavam na manifestação.
Em torno de 700 pessoas participaram do movimento, de acordo com a Polícia Militar, apesar de a APLB afirmar que 5 mil professores estavam na manifestação.
Fonte:Correio da Bahia
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