Promessa será cumprida se professores voltarem imediatamente ao trabalho.Professores da rede estadual estão em greve há mais de 30 dias
Segundo a Secretaria, a proposta foi
enviada ao arcebispo primaz de Brasil, Dom Murilo Krieger, que faz a
mediação do diálogo entre as partes. O governo afirma ainda que a pasta
da educação irá criar, de forma conjunta com os professores, um
calendário especial de reposição de aulas para que os 200 dias de ano
letivo sejam cumpridos.
O coordenador-geral do sindicato dos
professores, Rui Oliveira, entretanto, informa que a categoria não irá
aceitar acordo que não contemple a negociação dos 22,22% de reajuste
salarial, principal pauta de reivindicação do movimento. “A greve
continua. Nós não iniciamos para devolver salário. É uma forma de
intimidação. O governo confiscou o salário indevidamente”, afirma Rui
Oliveira.
Os profissionais da educação da Bahia
pedem reajuste de 22,22% para todos os níveis da categoria. O governo,
no entanto, afirma que irá seguir o projeto que enviou e foi aprovado pela
Assembleia Legislativa: reajuste de 6,5% para todos os professores
(assim como para os servidores estaduais) e 22% apenas para aqueles que
dão aulas no ensino médio. A greve já foi considerada ilegal pela
Justiça, quando o ponto dos grevistas foi cortado.
Na sexta-feira (11), o coordenador geral
do sindicato dos professores, Rui Oliveira, e a secretária da
Confederação Nacional dos Professores em Educação, Marta Vaneli, se
reuniram em Brasília com representantes do Ministério da Educação e
pediram intervenção na realidade baiana. “Nós entregamos um documento
denunciando o que o governo fez aqui com a lei do piso. Desrespeito à
lei do piso, transformou salário em subsídio e pedimos intervenção do
MEC no sentido de agilizar questões aqui da Bahia. O MEC se comprometeu e
ficou de dizer a gente o resultado”, afirma.
Informações do G1 Bahia
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