Morte de mais dois radialistas faz SINJORBA exigir continuidade da vacinação dos profissionais de imprensa
O
Sinjorba vai procurar novamente a CIB e vai pedir sensibilidade e
responsabilidade ao órgão na análise do pedido da entidade de
continuidade da vacina dos profissionais de imprensa. A notícia da morte
de mais dois radialistas voltou a deixar a categoria de luto e
preocupada. Já são 29 óbitos e mais de 440 adoecimentos na Bahia.
Na
quinta (17) morreu em Gandu a apresentadora Josy Soares, 42 anos, da
rádio WG FM de Wenceslau Guimarães. Já na segunda (21) quem nos deixou
foi o jornalista e radialista Igor César Ribeiro Pereira, 35 anos, que
mantinha um programa sobre automóveis na TV Band, em Salvador. “São mais
duas vítimas da omissão e irresponsabilidade, com claros sinais de
genocídio, praticado pelo governo federal contra o povo brasileiro”, diz
Moacy Neves, presidente do Sinjorba.
A
morte de Josy e Igor, jovens, mostra que a CIB precisa urgentemente
atender o pedido já formalizado pelo Sindicato para continuar a
vacinação dos profissionais de imprensa no Estado, reduzindo a faixa de
idade, conforme consta no ofício 15/2021 de 15 de junho passado. “Nossa
categoria vem sendo duramente atingida porque está trabalhando na linha
de frente sem proteção. Como não temos no plano federal um Ministério
que cuide da imunização com seriedade, as autoridades sanitárias baianas
precisam olhar com responsabilidade o problema epidemiológico grave que
atingiu o setor de comunicação”, reivindica Moacy.
O
Sinjorba volta a insistir que é grande e exposição da categoria ao
covid-19. A entidade lembra que o ambiente de trabalho dos profissionais
de imprensa é propício à ação do vírus, seja na cobertura externa dos
fatos, inclusive em unidades de saúde ou filas de vacinação, seja nas
empresas, nas redações e estúdios, que são locais fechados e de uso
coletivo.
Moacy
reclama que a vacinação dos profissionais de imprensa foi atrapalhada
cinco vezes desde o início do processo. Começou com a não inclusão da
categoria no PNO , pelo Ministério da Saúde, mesmo sendo serviço
essencial. Depois, porque somente em 18 de maio a medida foi aprovada na
Bahia, prejudicada posteriormente pelas “recomendações” intempestivas
do MPF e MPE às prefeituras.
Fonte. Sinjorba
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