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Nota Técnica do Comitê do IRB editada pelo TCM quer prioridade para professores na vacinação


Foto: :Divulgação

Nota Técnica nº 01/2021 do Comitê Técnico da Educação do Instituto Rui Barbosa (CTE-IRB) e editado pelo Tribunal de Contas dos Municípios –TCM/BA, publicou na última quarta-feira (10/02) nota técnica defendendo a precedência dos professores na lista das categorias profissionais – logo após a dos profissionais da saúde – para vacinação contra a Covid-19. Os trabalhadores do ensino básico e superior já estão contemplados no Plano Nacional de Operacionalização da Vacina, do Ministério da Saúde, como grupo prioritário.

De acordo com o comitê, ao priorizar a vacinação desses profissionais as autoridades contribuem no esforço para reduzir as desigualdades – ampliadas no período com o fechamento das escolas. A retomada das atividades escolares, para o comitê, reduz o fosso entre os estudantes mais ricos e os mais pobres, que não dispõem das ferramentas tecnológicas mais modernas e que são utilizadas no ensino à distância. Com a volta das aulas presenciais – para o que é essencial a vacinação dos professores – a equidade do ensino será melhorada, assim como a possibilidade de educação de qualidade para os estudantes das camadas mais pobres da população. O CTE-IRB, em sua nota, também defendeu a máxima transparência quanto aos critérios e procedimentos para distribuição e à aplicação das vacinas.

A suspensão das aulas presenciais durante o período de pandemia tornou ainda mais crítico o quadro de evasão e abandono escolar no país e potencializou a perda de vínculo entre escola, professores e estudantes. Conforme estudo divulgado pelo Unicef, no mês de outubro de 2020, o percentual de estudantes de 6 a 17 anos que não freqüentavam a escola (ensino presencial e/ou remoto) alcançou 3,8% (cerca de 1,4 milhão de crianças e jovens), superando à média nacional de 2019, que foi de 2%.

Já pesquisa realizada pelo instituto Datafolha – no final de 2020 – identificou que 8,4% de estudantes com idade entre 6 e 34 anos matriculados antes da pandemia (aproximadamente 4 milhões de indivíduos) abandonaram à escola. 

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