Foto: Divulgação
Integrantes
do entorno do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) resistem
à ideia da senadora Simone Tebet (MDB) assumir o Ministério do
Desenvolvimento Social (atual Cidadania). De acordo com o jornal O
Globo, a avaliação é que, ao comandar a pasta de orçamento bilionário
responsável pelo Bolsa Família, Tebet teria condições para criar
conexões com a população de baixa renda e, assim, elevar o seu capital
político. Mesmo longe, a eleição de 2026 já é alvo de especulações
porque Lula afirmou que não disputará a reeleição.
Ainda
segundo a publicação, o governador Rui Costa e o ex-prefeito de São
Paulo Fernando Haddad são citados como possíveis candidatos a presidente
em 2026. Um dos aliados mais próximos de Lula disse para o jornal que o
presidente eleito não entregaria o comando dos programas sociais a uma
possível adversária do PT na próxima eleição presidencial. Ele não vê
possibilidade de o partido abrir mão de indicar o sucessor de Lula.
O
entendimento, porém, não é unânime. Segundo alguns petistas, Tebet terá
o ministério que desejar porque, diante do cenário político tenso, não
podem haver deserções na frente ampla criada no segundo turno da
eleição.
A
possibilidade de o próprio Lula, ao fim do seu governo, decidir por
apoio a Tebet não é descartada nesse grupo. A decisão romperia com uma
postura que os aliados do PT classificam como hegemônica por parte do
partido.
De
acordo com a avaliação de uma liderança do PT, na montagem do governo
Lula começará a indicar os caminhos para a sua sucessão. Os primeiros
nomes devem ser anunciados nos próximos dias.
Um
outro caminho considerado possível por integrantes do entorno de Lula é
uma candidatura presidencial encabeçada pelo vice Geraldo Alckmin
(PSB).
Fonte: Bahia Notícias
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