O
governo federal deve enviar ao Congresso um pedido de urgência para a
tramitação do projeto que trata do critério de reajuste do piso do
magistério. A ação é resposta a uma reivindicação apresentada pelo
presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo
Ziulkoski, durante reunião com a presidente da República, Dilma
Rousseff, em julho deste ano.
Este
foi um dos pontos discutidos nesta quinta-feira, 12 de setembro, no
âmbito do Comitê de Articulação Municipalista (CAF). Aliás, esse tema
foi levantado com ênfase no discurso de Ziulkoski. “Estou preocupado com
isso, porque temos pouco tempo para resolver. Já em janeiro os
prefeitos vão ter que arcar mais uma vez com o reajuste que eleva
consideravelmente os valores”, alertou.
A
proposta em debate é o Projeto de Lei (PL) 3.376/2008, que indica o
Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) como novo critério de
reajuste. Ele está em tramitação na Câmara dos Deputados e recebe o
apoio da CNM. “O reajuste pelo INPC seria mais justo. Da maneira como
está, o piso da categoria vai dobrar a cada dois anos”, disse Ziulkoski
em outra ocasião.
ReuniãoAinda
como resposta, o Ministério da Educação (MEC) convidou a CNM e demais
entidades municipalistas para uma reunião na próxima semana. O governo
busca elaborar um estratégia para a aprovação desse PL. E, se desse
primeiro encontro sair alguma solução, ela será levada para outra
reunião do CAF na quinta-feira, dia 19.
O pedido de urgência e o convite do MEC são, para a Confederação,
resultados positivos nas negociações em relação às mudanças do critério.
Observação:
Dobrar (?) o salário dos professores a cada dois anos seria injusto
depois de tantos anos de atraso e desvalorização? APLB V. NOVA
Comentários
Postar um comentário