O Ministério da Saúde anunciou, nesta
segunda-feira (30), que já foram identificados 1.248 casos suspeitos de
microcefalia até o último dia 28. As notificações foram feitas por 311
municípios de 13 estados e Distrito Federal. Pernambuco registra o maior
número de casos: 646. Resultados divulgados no último sábado
confirmaram a relação entre microcefalia e o vírus zika. Por conta
disso, o estado decretou emergência. "Pernambuco é o primeiro estado
fazendo uma conclamação da esfera pública e da sociedade civil para a
batalha contra o Aedes aegypti", disse o secretário Nacional de
Vigilância em Saúde, Antônio Carlos Nardi, durante entrevista coletiva
para divulgação do terceiro boletim sobre microcefalia. Para Nardi, o
meio mais eficiente de combate às arboviroses é a eliminação do vetor.
"O único meio eficiente e eficaz de se combater o mosquito e o vetor é
não deixá-lo nascer", disse. Como forma de proteção, o diretor de
vigilância de doenças transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio
Maierovitch, indicou o uso de repelentes, principalmente por mulheres
grávidas. "Recebemos informações detalhadas da Anvisa [Agência Nacional
de Vigilância Sanitária] sobre os repelentes e que podem ser usadas por
gestantes. As marcas comercias disponíveis no Brasil podem ser
utilizadas com segurança por gestantes", declarou. De acordo com o
órgão, o governo permanece investigando casos de microcefalia.
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