O pagamento do 13º salário deve
injetar R$ 197 bilhões na economia, o equivalente a 3% do Produto
Interno Bruto (PIB), segundo estimativa do Dieese (Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Cerca de 84 milhões de brasileiros receberão um rendimento adicional, em
média, de R$ 2.192, incluindo trabalhadores do mercado formal,
beneficiários da Previdência Social e aposentados e beneficiários de
pensão da União. O total a ser pago é R$ 15 bilhões maior (ou 8,2%) do
que o desembolsado em 2015. Apesar da diferença, o impacto na atividade
econômica não deve ser relevante.
Do total de beneficiários, pelo menos 33,6 milhões (ou 39,9%) são
aposentados ou pensionistas do INSS. Os funcionários formais
correspondem a 49,5 milhões de pessoas, ou 58,9% do total. Os empregados
domésticos com carteira assinada somam 2 milhões, equivalente a 2,5% do
total. O restante, cerca de 982 mil pessoas, referem-se aos aposentados
e beneficiários da pensão da União.
A parcela mais expressiva do 13º salário fica nos Estados do Sudeste,
50,9% - região que concentra também a maior parte dos trabalhadores,
aposentados e pensionistas. Outros 16,1% do montante a ser pago ficam na
região Sul, igual fatia que será destinada ao Nordeste 16,1%. Para o
Centro-Oeste e Norte, irão, 8,9% e 4,8% do total, respectivamente.
Estadão
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