O ex-ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA),
estará “liquidado”, a partir das revelações da delação do empresário
Lúcio Funaro, preso há sete meses pela Polícia Federal no âmbito da
Operação Lava Jato, conforme a coluna de Lauro Jardim, do jornal O
Globo. Segundo a publicação, a avaliação do Ministério Público Federal é
de que a situação do peemedebista baiano é semelhante à de dois dos
seus correligionários cariocas: o ex-governador do Rio de Janeiro,
Sérgio Cabral, e do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo
Cunha. De acordo com o colunista, Geddel se desesperou nas últimas
semanas ao saber que o amigo estava em processo de negociação para fazer
uma colaboração premiada e passou a ligar insistentemente para a mulher
de Funaro. O pretexto seria prestar solidariedade, mas o verdadeiro
objetivo seria colher informações sobre a delação, se já teria sido
iniciada. Lúcio Funaro é acusado de envolvimento em um esquema de
cobrança de propinas de empresas que obtinham empréstimos do Fundo de
Investimentos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FI-FGTS), via
Caixa Econômica Federal. A irregularidade teria ocorrido entre 2011 e
2015, período em que Geddel foi vice-presidente de Pessoa Jurídica do
banco. Atual chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha também seria impactado
com as revelações.
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