Foto : Portuguese Gravity/Unsplash |
Diante do caos em dezembro, o primeiro-ministro, António Costa, pediu por um confinamento geral depois de passar meses dizendo que o país não aguentaria um novo lockdown. O presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, atendeu à solicitação e Portugal voltou a ficar em casa a partir de 15 de janeiro. Na semana seguinte, em 22 de janeiro, o governo apertou ainda mais as restrições. Somente após dois meses o país começou a registrar a saída do confinamento.
O país saiu da lista vermelha do Reino Unido na sexta-feira. Britânicos que regressem de Portugal já não têm de fazer quarentena em hotéis, mas continuam sujeitos a isolamento em casa, tendo ainda de fazer testes em até uma semana após o retorno ao país. Viagens aéreas continuam suspensas até ao fim do mês, exceto para viagens essenciais.
O desconfinamento a “conta-gotas”, como chamam os especialistas em saúde do país, passou a ser utilizado já na segunda quinzena de março. Creches, jardins-de-infância e escolas com aulas presenciais para o 1º ciclo (1º ao 4º ano) foram reabertas. Também foi autorizada a reabertura de salões de beleza, livrarias, bibliotecas, concessionárias de automóveis e agências imobiliárias. As missas voltaram a ser permitidas, mas as procissões pascais estão proibidas.
No entanto, o isolamento social está mantido até a Páscoa, assim como a proibição de deslocamento entre municípios aos finais de semana. Restaurantes continuam a funcionar apenas para delivery ou retirada por mais um mês, até o início da terceira fase, quando será autorizada a reabertura gradual com um número de clientes e horários limitados.
“O que vai acontecer a partir de agora depende de todos nós e da forma como se conseguirá manter a disciplina individual e do cumprimento escrupuloso das regras. Vacinação, rastreamento e testagem são instrumentos complementares. O essencial é o comportamento de cada um de nós”, disse o primeiro-ministro no anúncio do plano de retomada das atividades do país. (Metro1)
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