- Karolina Grabowska / Pexels -
A
Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou nesta
quinta-feira (9) medidas para combater os aparelhos conhecidos como "TV
Box", que transmitem de forma clandestina o sinal da TV por assinatura.
Esses
equipamentos oferecem sinal ilegal das operadoras de TV paga por meio
de aplicativos que imitam os serviços da TV por assinatura e streaming.
Os dispositivos não são autorizados pela Anatel para operar no Brasil.
A agência irá bloquear o acesso desses equipamentos à internet por meio dos provedores dos serviços.
Equipamentos
de telecomunicações precisam de homologação da Anatel para serem
comercializados e utilizados no Brasil, explica a agência. O processo de
avaliação da conformidade e homologação busca garantir padrões mínimos
de qualidade e segurança.
Aparelhos
não homologados destinados à recepção de sinais de TV a cabo ou de
vídeo sob demanda podem acessar conteúdos protegidos por direitos
autorais, o que é crime. Tanto a comercialização quanto a utilização de
produtos para telecomunicações irregulares são passíveis de sanções
administrativas que podem ir de advertência a multa, além da apreensão
dos equipamentos, alerta a agência.
Risco
No fim do ano passado, a Anatel também vulnerabilidades em equipamentos de TV box não homologados.
Os
estudos conduzidos pela Anatel, que contaram com a colaboração de
técnicos da Agência Nacional de Cinema (Ancine) e da Associação
Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), constataram a presença de
malware – um software malicioso – capaz de permitir que criminosos
assumam o controle do TV box para a captura de dados e informações dos
usuários, como registros financeiros ou arquivos e fotos que estejam
armazenados em dispositivos que compartilhem a mesma rede.
Além
da presença de malwares, foram identificadas falhas de segurança no
processo de atualização dos aplicativos, permitindo que toda a
informação trocada seja capturada e modificada por um atacante
mal-intencionado e possibilitando, assim, a instalação de aplicativos
maliciosos nos dispositivos, de acordo com a agência.
Técnicos
da Agência também verificaram a possibilidade de o sistema operacional
dos aparelhos admitir que terceiros possam ter acesso irrestrito ao
dispositivo com privilégios de administrador.
Fonte: Folhape
Comentários
Postar um comentário