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Foto : Marcelo Camargo/ Agência Brasil |
Dez partidos da base e da oposição ao governo se articulam para derrubar
a destinação de 30% do fundo eleitoral para candidatas mulheres, que
significa R$ 515 milhões do total de R$ 1,7 bilhão, de acordo com o
Estadão. A ideia é acionar o Supremo para que a medida só seja aplicada a
partir das eleições de 2020 e não já no pleito deste ano. Outra
alternativa é votar no Congresso projeto que adie a vigência da norma do
TSE. A aprovação é dada como certa com base na matemática. Na Câmara
dos Deputados, são 45 mulheres ante 468 homens; no Senado, são 13 contra
68. A reação ao “empoderamento feminino” começou a ser discutida na
semana passada discretamente por congressistas para evitar
contra-ataque. Advogados de dez partidos montaram uma força-tarefa para
elaborar Adin. As medidas serão disparadas após o TSE publicar a
resolução que reserva parte do fundo eleitoral para as mulheres. (M1)
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