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Foto: © Jonas Pereira/Agência Senado |
A Polícia Federal trabalha para descobrir o nome de um político para o
qual teriam sido destinados R$ 3 milhões, por parte da Odebrecht, em
troca da aprovação no Senado de um projeto de limitação fiscal em portos
a produtos importados, ocorrida em 2012. No total, de acordo com
perícia implementada pela PF em sistemas da empreiteira, R$ 8,5 milhões
teriam sido pagos a cinco políticos: os senadores Romero Jucá e Renan
Calheiros, os ex-senadores Delcídio do Amaral e Gim Argello e o quinto
elemento, tratado pelo codinome "Glutão". A aprovação do projeto
beneficiou diretamente a empresa Braskem, do Grupo Odebrecht. Segundo o
G1, o ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho revelou os
pagamentos aos cinco políticos em delação à Procuradoria-Geral da
República. Ele disse não se recordar, porém, de quem seria "Glutão", que
teria recebido o dinheiro em 9 de maio de 2012, em Brasília. No último
dia 12, a PF pediu ao STF a prorrogação do prazo de investigação do
caso. O ministro Edson Fachin espera manifestação da PGR para decidir se
acata ou não o pedido. (Noticias ao Minuto)
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