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Foto: NORBERTO DUARTE via Getty Images |
"O presidente está ainda avaliando os detalhes para que não tenhamos
novamente um indulto sem efetividade", afirmou o ministro da Secretaria
de Governo, Carlos Marun. De acordo com informações do G1, o texto
também excluirá crimes de violência sexual contra crianças. O presidente
Michel Temer havia desistido de assinar o documento, mesmo com ele
pronto, por causa da polêmica em relação ao indulto do ano passado que
beneficiava presos da Operação Lava Jato. O STF iniciou julgamento sobre
o indulto de 2017, mas não concluiu este ano. Ao pedir ao presidente
que assinasse o documento, o defensor público-geral federal, Gabriel
Faria Oliveira, destacou o papel do indulto no combate ao encarceramento
em massa. O decreto, que é uma prerrogativa do presidente, é assinado
todos os anos sem exceção desde 1988. O presidente eleito Jair
Bolsonaro, entretanto, já afirmou que no seu governo o benefício deve
acabar. "Já que indulto é um decreto presidencial, a minha caneta
continuará com a mesma quantidade de tinta até o final do mandato",
afirmou em 30 de novembro. (MSN)
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