
A maioria dos diálogos do vazamento ocorreu entre Moro e o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima no aplicativo de mensagens Telegram. “Talvez vocês devessem amanhã editar uma nota esclarecendo as contradições do depoimento com o resto das provas ou com o depoimento anterior dele”, escreveu o então juiz em uma das mensagens.
Minutos depois, Santos Lima pediu para um grupo de assessores de imprensa do MPF Paraná que conseguissem arranjar uma entrevista com a Globo de Recife sobre a audiência. Em seguida, falou com Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da operação em Curitiba. “Teria que ser uma nota, para proteger e diminuir riscos”, escreveu Deltan.
Em resposta, a assessoria de Moro enviou a seguinte nota para a imprensa:
“O Ministro da Justiça e Segurança Pública não reconhece a autenticidade e não comentará supostas mensagens de autoridades públicas colhidas por meio de invasão criminosa de hackers e que podem ter sido adulteradas e editadas. Reitera-se a necessidade de que o suposto material, obtido de maneira criminosa, seja apresentado a autoridade independente para que sua integridade seja certificada.”
Fonte: Exame
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