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Última cangaceira do bando de Lampião morre em SP: 99 anos

Dulce Menezes dos Santos, a cangaceira Dulce, que foi a segunda mulher do cangaceiro Criança, faleceu na manhã da última sexta-feira, 9 de dezembro de 2022, em São Paulo, aos 99 anos de idade. Dulce era a única cangaceira do bando de Lampião que ainda estava viva.

Provavelmente, Dulce nasceu em Sergipe, em Canindé de São Francisco, nos arredores da Fazenda Jerimum, de propriedade do senhor “Antônio Menino” (Antônio José Gomes de Britto) e “Sinhô do Jerimum” (Francisco Correa de Britto), este último era sogro do Cel. João Bezerra, o comandante da volante que participou do “Fogo de Angico” (Operação que matou Lampião, Maria Bonita e mais nove cangaceiros) no dia 28 de julho de 1938.

Filha de lavradores de alugado, Dulce ingressou no cangaço ainda menina, resistiu à dureza da vida nas caatingas e sobreviveu ao “Fogo do Angico”, em Poço Redondo (Sergipe), em 28 de Julho de 1938.

Martha Menezes e outros familiares e amigos participaram da cerimônia de despedida da cangaceira.

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