
A
Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) disse ao g1 que os
profissionais exerciam a função de quebradores de pedras de arenito em
condições degradantes e com esforço físico intenso e repetitivo. A pasta
ainda afirmou que a atividade era feita sem o uso de EPIs.
Eles
não tinham direito a higiene ou conforto. Ainda de acordo com a SIT, os
mineradoras construíram abrigos de pedra com lonas nas proximidades. Lá
eles preparavam as refeições em fogareiros improvisados, além de
comerem no chão, o mesmo local em que guardavam as ferramentas e onde
colocavam camas improvisadas.
Além
dos trabalhadores apresentarem hematomas causados por acidentes, eles
também não tinham acesso a kits de primeiros socorros nem exames
médicos. Nenhum deles era registrado e ganhavam pelo tanto que
produziam, sem garantias como 13º salário, férias e descanso remunerado.
A
operação de resgate teve apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT),
Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Federal (PF). 248
trabalhadores foram alcançados e 118 deles não tinham carteira assinada.
Bahia Acontece, via Ascom MPT
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