O Ministério da Saúde estima que 30% das crianças
em idade escolar sejam portadoras de algum tipo de deficiência visual.
Os problemas oftalmológicos destacam-se, inclusive, como a 3ª causa mais
frequente de problemas de saúde durante esta fase, afetando diretamente
o desempenho dos alunos. “Muitas pessoas não sabem, mas a deficiência
visual na infância pode prejudicar o aprendizado e, consequentemente,
resultar em um baixo rendimento escolar, o que interfere diretamente no
desenvolvimento da criança,”, informa o oftalmologista, Vespasiano
Santos, responsável pelo Serviço de Oftalmologia do Centro Médico do
Hospital Espanhol, em Salvador. “Às vezes, a criança é taxada de
preguiçosa, lenta, mas ela tem alguma deficiência na visão que interfere
no seu rendimento escolar”, explica o médico. “É indispensável levar a
criança para um exame oftalmológico no inicio da alfabetização mesmo que
ela não apresente nenhuma dificuldade aparente na visão”, orienta. Os
principais problemas são os vícios de refração, como miopia,
astigmatismo e alta hipermetropia, mas outra deficiência visual comum na
infância é a ambliopia ou “olho preguiçoso”, quando um olho enxerga bem
menos que o outro. “Se a ambliopia não for tratada, a criança corre o
risco de ficar cega”, alerta o médico. É fundamental que os problemas
visuais sejam tratados o quanto antes, pois até os quatro anos de idade a
mácula da criança ainda responde a estímulos e consegue recuperar a
visão.
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