Policiais e
moradores das comunidades Pavão-Pavãozinho/Cantagalo, na zona sul do Rio
de Janeiro estão em confronto após a morte do dançarina Douglas Rafael
da Silva Pereira, cujo corpo foi encontrado em uma escola na manhã desta
terça-feira (22). DG, como era conhecido, era parte do elenco do
programa Esquenta, da TV Globo. Segundo o jornal Folha de São Paulo, há a
informação de que dez policiais da Unidade de Polícia Pacificadora
(UPP) estão encurralados em uma casa no alto do morro e helicópteros da
polícia sobrevoam a favela. A avenida Nossa Senhora de Copacabana,
ligação entre os bairros de Copacabana e Ipanema, e o Túnel Sá Freire
Alvim estão interditados; estações de metrô das proximidades foram
fechadas e ouvem-se sons de tiros e bombas na região. Para a polícia, os
confrontos ocorridos após um protesto pela morte do jovem foram
organizados pelo Comando Vermelho. Segundo o jornal O Globo, um homem
de 30 anos morreu durante o conflito, segundo a secretaria municipal de
Saúde do Rio. Moradores também relatam que um menino de 12 anos,
identificado apenas como Matheus, também foi baleado, após se aproximar
do local com os braços erguidos para cima. Segundo uma das testemunhas,
em entrevista a O Globo mesmo desta forma, um policial disparou contra a
cabeça do jovem.
Foto mostra DG no chão, nos fundos de creche (Foto: Reprodução / TV Globo)
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