A investigação sobre o assassinato de
três seguranças que trabalhariam na festa "A Melhor Segunda-feira do
Mundo", no início da noite de ontem (6), aponta que o caso tem relação
com a morte de um homem identificado como Bolsa. O rapaz foi morto após
ser abordado na edição passada (30) do ensaio do Harmonia do Samba.
Segundo informações do jornal Correio*, Bolsa é suspeito de envolvimento
com tráfico de drogas, como membro da quadrilha Comando do Boqueirão,
que é uma ramificação da facção Comando da Paz. De acordo com a
publicação, no último show da banda, ele e outros membros da quadrilha
estavam roubando celulares das pessoas. Ao detectar os suspeitos, os
seguranças retiraram o grupo do local e chamaram a polícia, que, por sua
vez, quando soube que Bolsa morava no Boqueirão, no Nordeste de
Amaralina, levou o rapaz para recolher informações sobre o tráfico na
região. Em seguida, Bolsa foi encontrado com marcas de espancamento na
Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Rafael e foi a óbito no
local. Seu falecimento, então, teria levado os comparsas a vingar sua
morte. Os seguranças Geraldo Mota Cunha, Derivaldo Rocha dos Santos e
Márcio Rogério Bandeira foram assassinados e queimados em frente ao
Estádio de Pituaçu. Ao menos um deles teria participado da abordagem à
quadrilha na semana anterior. Diante do crime, o show, que seria
realizado a partir das 20h de ontem, foi cancelado.
Informações do Correio
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