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Em 42% das cidades baianas, escolha do prefeito depende da Justiça

Ao todo, 219 candidatos em 175 cidades do estado dependem de uma resposta da Justiça para ir às urnas

Faltam  31 dias para a eleição, mas em 42% dos municípios baianos, a população ainda não sabe ao certo qual será sua opção para a escolha de prefeito. Ao todo, 219 candidatos em 175 cidades do estado dependem de uma resposta da Justiça para ir às urnas – 83 tiveram registro negado e recorreram da decisão, e outros 91 foram liberados para a campanha, mas adversários ou a Procuradoria Eleitoral consideraram a decisão equivocada e recorreram.
Em todo o país, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) terá de julgar mais de 14 mil recursos. A presidente da Corte, a ministra Carmem Lúcia, assegurou que todos os casos serão analisados antes da eleição. “Nós vamos fazer mutirões e trabalhar de madrugada, como é costume no tribunal em ano de eleição”, disse.
Em 13 municípios, todos os candidatos estão com o registro de candidatura sub judice. É o caso de Ibicaraí, no Sul do estado, onde o atual prefeito, Lenildo Santana (PT), candidato à reeleição, e sua adversária, Monalisa Tavares (PRP), tiveram o registro indeferido em seus juizados eleitorais. Ex-prefeita da cidade, Monalisa teve as contas reprovadas pela Câmara Municipal. Por isso, foi enquadrada na Lei da Ficha Limpa.
“O julgamento das contas dela foi político. A maioria dos vereadores é da situação”, alegou o presidente do PRP municipal, Alexon Silva. Apesar de ressaltar que brigará pela candidatura “até a última instância”, Silva admite que já estuda um plano B: substituir Monalisa pelo seu candidato a vice, Lula Brandão (PDMB). Já Lenildo Santana é cauteloso, mas diz acreditar em uma decisão favorável do TRE. “Foi uma desatenção nossa, não anexamos as atas da convenção no pedido de registro”, explicou.
 
Informações do CORREIO

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