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Professores da rede estadual decidem manter greve em SP


Os professores da rede estadual de ensino decidiram nesta sexta-feira (24) que continuarão com a greve iniciada em 13 de março. A assembleia da categoria ocorreu em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp). Habitualmente, ela era feita no vão-livre do prédio. Mas, nesta sexta-feira, foram proibidos de fazer a reunião no local. Eles reivindicam, principalmente, aumento salarial de 75,33%. "Isso demonstra a disposição de luta dos professores depois do reajuste de 0% dado pelo secretário da Educação. Se ele não apresenta reajuste, isso significa que é reajuste de 0%", disse Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel, presidente do Sindicato dos Professores no Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). Momentos antes do início da assembleia, quando havia poucos professores, os policiais militares ocuparam o vão-livre, criaram uma barreira e foram retirando os manifestantes do local, afastando-os em direção à Avenida Paulista, onde a assembleia foi feita. A ação policial não sofreu resistência dos grevistas. Um dos responsáveis pela operação, um capitão da Polícia Militar (PM), que não quis se identificar, disse que a ação foi feita por solicitação do Masp, que reclama do barulho dos carros de som que estão provocando danos à estrutura do museu.

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