Na manhã desta terça-feira, 22 de
setembro de 2015, Ojuara Araújo entrou em contato com a redação do Augusto Urgente para relatar sobre o aumento da violência, que assusta o povo de Várzea
Nova.
Em um texto bastante coerente Ojuara diz: "Nos últimos dois meses, se
não me perdi nas contas, lembro-me de 7 ocorrências que, de alguma
forma, chocaram a população da cidade. Foram assassinatos, boca de fumo,
“estupro” (uma vez que a educação já foi estuprada); sem contar dos
casos de envolvimento com drogas, roubo, furto e menores consumindo
álcool como se não houvesse amanhã.
Mais espantoso que isso, é perceber que faltando AINDA mais de um ano para as eleições municipais, o que se houve dos políticos e aspirantes a tais, são apenas nomes e alianças, ou não, para disputa dos cargos que estarão à disposição dos novos ricos. Sim, novos ricos! Afinal, é pra isso que eles estão se reunindo às escondidas, enviando mensagens para seu WhatsApp etc.
OI?!?!?! O foco está errado ou eu estou errado?
Por outro lado, quando não recebo as mensagens políticas de autopromoção, recebo as imagens dos assassinados. As redes sociais cheias de indignação e mensagens de acolhimento para as famílias, melancolias por alguém que não existe mais. Alguém apertou o “delete”.
E de quem é a culpa? É sua que apertou o verde na eleição passada e deletou da memória seu direito de cobrar por isso. Aliás, talvez você já tenha recebido por esse ato e por isso seu direito não exista mais; mas esses são outros quinhentos (ou seria cinquenta reais?). Quanto custa um voto? Um voto pode custar um bloco de construção, como também pode custar a vida do adolescente, da mãe, do pai, do irmão... Sim senhor e senhora. A culpa pela morte dele também é sua.
E os senhores, senhores políticos, fazendo seu papel social indo ao velório dos que se foram, me pergunto se os senhores olham para o caixão pensando que será um voto a menos ou se será cinquenta reais a mais no bolso de vocês na próxima campanha, já que esse voto não poderá mais ser comprado. Sinceramente, eu “tô” por fora".
Em um texto bastante coerente Ojuara diz: "Nos últimos dois meses, se
não me perdi nas contas, lembro-me de 7 ocorrências que, de alguma
forma, chocaram a população da cidade. Foram assassinatos, boca de fumo,
“estupro” (uma vez que a educação já foi estuprada); sem contar dos
casos de envolvimento com drogas, roubo, furto e menores consumindo
álcool como se não houvesse amanhã. Mais espantoso que isso, é perceber que faltando AINDA mais de um ano para as eleições municipais, o que se houve dos políticos e aspirantes a tais, são apenas nomes e alianças, ou não, para disputa dos cargos que estarão à disposição dos novos ricos. Sim, novos ricos! Afinal, é pra isso que eles estão se reunindo às escondidas, enviando mensagens para seu WhatsApp etc.
OI?!?!?! O foco está errado ou eu estou errado?
Por outro lado, quando não recebo as mensagens políticas de autopromoção, recebo as imagens dos assassinados. As redes sociais cheias de indignação e mensagens de acolhimento para as famílias, melancolias por alguém que não existe mais. Alguém apertou o “delete”.
E de quem é a culpa? É sua que apertou o verde na eleição passada e deletou da memória seu direito de cobrar por isso. Aliás, talvez você já tenha recebido por esse ato e por isso seu direito não exista mais; mas esses são outros quinhentos (ou seria cinquenta reais?). Quanto custa um voto? Um voto pode custar um bloco de construção, como também pode custar a vida do adolescente, da mãe, do pai, do irmão... Sim senhor e senhora. A culpa pela morte dele também é sua.
E os senhores, senhores políticos, fazendo seu papel social indo ao velório dos que se foram, me pergunto se os senhores olham para o caixão pensando que será um voto a menos ou se será cinquenta reais a mais no bolso de vocês na próxima campanha, já que esse voto não poderá mais ser comprado. Sinceramente, eu “tô” por fora".
Fonte: Augusto Urgente!
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