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Padre preso em Minas acusado de pedofilia é encontrado morto

padrePreso na última sexta-feira (05) em Santa Catarina, o padre Bonifácio Buzzi, 56, suspeito de cometer pedofilia em Minas Gerais, foi encontrado morto na manhã deste domingo em um presídio em Três Corações, no Sul de Minas. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) e pela Polícia Civil (PC) .
O sacerdote também é conhecido por ter sido citado no filme ‘Spotlight’, vencedor do Oscar deste ano, como exemplo de como a Igreja acoberta casos de pedofilia no mundo.
Segundo os órgãos, a suspeita é de suicídio, já que Buzzi estaria sozinho em uma cela da unidade prisional desde que foi transferido para o local, na última sexta. O padre era investigado por suspeita de aliciar dois meninos, de 9 e 13 anos, em Três Corações, também no Sul de Minas.
Na última sexta-feira, a Polícia Civil havia informado que detalhes sobre a investigação e prisão do sacerdote seriam repassados em uma coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (8). Mesmo após o corpo do padre ser encontrado na cela, a apresentação foi mantida, segundo a PC.
Além das informações sobre sua prisão, as circunstâncias da morte também serão repassadas pelo delegado responsável pelo caso, Pedro Paulo Marques. O sacerdote foi preso em Barra Velha, no norte de Santa Catarina, após uma operação conjunta das polícias civil dos dois estados.
Histórico
Buzzi já tinha sido condenado a 20 anos de prisão por outros abusos sexuais de menores. O sacerdote foi acusado de praticar sexo oral em um garoto de 9 anos, em 2001, em Mainart, distrito de Mariana, na região Central de Minas. No mesmo ano, ele também teria praticado o ato em outras duas crianças, de 5 e 11 anos, em Santa Bárbara, também na região Central.
Por esses crimes, o padre foi preso em 2007 e cumpriu pena até 2015, quando foi libertado e voltou a cometer os abusos.
O padre nasceu em Joinville, em Santa Catarina, onde também iniciou sua carreira religiosa. Ele teria saído da cidade após denúncias de abuso sexual de menores, que não chegaram a ser investigadas. (Com informações do jornal O Tempo).

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