A presidente afastada Dilma Rousseff (PT) já
mostra certa resignação com o provável resultado do processo de
impeachment, que tem previsão de ser concluído no final de agosto. Ao
ser questionada pela Folha de S. Paulo se voltaria a ser presidente, ela
respondeu: "Mesmo se pudesse — e eu não poderia ser reeleita pela
segunda vez — não voltaria para ficar”. Em uma carta aberta ao Senado,
Dilma deve defender a realização de um plebiscito para a realização de
novas eleições presidenciais – que segundo ela seria defendido mesmo se
ela voltasse ao cargo. Para a petista, só um novo presidente unificaria a
nação, missão que não poderia ser cumprida pelo presidente interino
Michel Temer (PMDB) por não ter um governo “legítimo”. Dilma chegou até a
enviar uma carta ao papa Francisco, pedindo que ele desse um testemunho
público de apoio a ela. A presidente já foi sondada por editoras
interessadas em publicar um livro sobre os bastidores do processo de
impeachment quando ela deixar o Palácio da Alvorada. Aliados defendem
que a publicação, escrita em primeira pessoa, seria “um livro sobre a
primeira mulher eleita presidente do Brasil e a primeira mulher a ser
sacada do poder”.
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