O governo tenta evitar que a tensão provocada em
Brasília afete o Palácio do Planalto depois da prisão do ex-presidente
da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A blindagem ao Planalto foi
determinada pelo próprio presidente Michel Temer, que deixou Tóquio na
manhã de quarta-feira (19) quando a ordem do juiz Sérgio Moro foi
executada. Apesar do pedido para que ninguém comentasse o episódio para
evitar levar a crise para o governo, há uma preocupação com os problemas
que Cunha possa criar para Temer e seus ministros, atrapalhando os
planos de assegurar a aprovação da PEC do Teto, na semana que vem, e até
a governabilidade. Apesar de já esperar que a prisão de Cunha pudesse
acontecer a qualquer momento, a notícia causou surpresa no governo e
veio em um dia em que o Planalto acreditava que conseguiria uma agenda
positiva com a primeira redução dos juros em quatro anos. O governo
contava com isso para ajudar no "clima favorável" para o qual estava
trabalhando, para contribuir na votação da PEC do Teto.
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