
Em entrevista a Veja há cerca de vinte dias, o secretário de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar, afirmou que o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, era um dos principais focos de resistência às privatizações no governo. É justamente a esta pasta que os Correios estão atualmente associados.
Mattar, à época, citou a empresa, junto com a EBC, empresa de comunicação, e a EPL, a estatal do trem bala, como um dos exemplos de companhia que precisava ser vendidas mas cuja privatização enfrentava dificuldades. “Setenta por cento da receita dos Correios vem da entrega de pacotes. O Estado é dono de uma transportadora. Isso é absurdo”, disse.
Publicamente, Guedes tem insistido que o governo federal deve se desfazer de ativos para diminuir a dívida pública, também apontando que o controle excessivo do Estado sobre os negócios abre margem para casos de corrupção nas estatais – como ocorreu na Petrobras, na Caixa Econômica Federal e nos Correios. (Fonte: Revista Veja com Reuters).
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