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Foto: Ruy Baron / Valor |
A fim de encerrar a política de reajuste linear para os servidores
públicos, o governo de Jair Bolsonaro (PSL) quer instituir a
meritocracia. Dessa forma, o valor do reajuste passaria a ser
diferenciado. O que ainda não se sabe é se essa diferenciação seria
definida por funcionário ou por categoria, a partir da avaliação feita
pelo cidadão ao utilizar o serviço público. Segundo informações do blog
de Cristiana Lobo, no G1, técnicos do Ministério da Economia avaliam
como implementar este tipo de avaliação. Uma das ideias pensadas é
repetir o modelo feito em algumas empresas privadas e lojas de comércio.
Por exemplo, numa máquina, o cliente aperta o botão verde se sair
satisfeito; amarelo se o atendimento for regular; e vermelho se não
gostar do atendimento. “Ele é um servidor, e seu serviço precisa ser
avaliado por quem paga os impostos para receber um bom serviço público”,
afirma o ministro Paulo Guedes ao justificar a medida. Com esse
pensamento, ele instituiu que o tratamento a ser dado às autoridades no
Ministério da Economia deve ser “senhor” e “senhora”, não mais “vossa
excelência”. “Aqui não tem excelência alguma, tem servidor público”,
ressaltou. De acordo com a publicação, Bolsonaro gostou tanto da norma
que a estendeu para toda a administração pública.
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