“Eu espero que essa validação dos diferentes modelos de enfrentamento
dessa situação possa ser comum e que a gente possa ter uma fala única.
Isso leva para o brasileiro uma dubiedade. Ele não sabe se escuta o
ministro da Saúde, o presidente”, disse o ministro em entrevista ao
Fantástico exibida neste domingo (12).
“Isso preocupa, porque a população olha e fala assim ‘Será que o
ministro da Saúde é contra o presidente’? Quem a gente tem de ter foco,
esse aqui que é o nosso problema é o coronavírus. Ele é o principal
inimigo. Se eu estou ministro da Saúde, por obra de nomeação do
presidente. O presidente olha pro lado da economia. O Ministério da
Saúde entende a economia, mas chama pelo lado de proteção à vida”,
afirmou Mandetta.
Ele afirmou ainda que entre maio e junho terão os dias mais duros no
enfrentamento à doença: “Dias em que seremos tachados. ‘Ah, vocês não
fizeram o que tinham de fazer, ‘deviam ser mais duros’, ‘menos duros,
porque a economia está assim’. Sempre vai haver os engenheiros de obra
pronta. Serão dois, três meses de muitos questionamentos das práticas”
“Quem vai escrever essa história é o comportamento da sociedade”, pontuou o ministro.
Fonte: Varela Noticias
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