Fábio Vieira/Metrópoles |
“Para
nós, baseados na interpretação bíblica da Segunda Carta de Paulo aos
Tessalonicenses, o Estado de Direito é a força civil instituída por Deus
para deter as forças destruidoras do Anti-Messias, forças essas
responsáveis pela destruição dos seres humanos”, alega o grupo, na carta
divulgada por meio das redes sociais.
A
frente tem representação em 20 estados brasileiros, e, de acordo com o
comunicado divulgado, a declaração de apoio ao petista se fez necessária
diante das ameaças de Jair Bolsonaro (PL). O manifesto ocorreu com a
anuência majoritária das lideranças.
O
documento ainda aponta a prevalência no país de “forças destruidoras”
da “doença (COVID-19), da fome (carestia, inflação, congelamento do
salário mínimo e destruição dos direitos trabalhistas) e da violência
generalizada (armamentismo e emparelhamento das forças militares e
paramilitares) ou seletiva (indígenas, população negra, mulheres e
LGBTQI+)”.
Critica
ainda a “destruição da natureza extra-humana, através da queimada das
florestas, da atuação depredadora do agronegócio, do desmonte do sistema
regulador ambiental e do aquecimento global”
De acordo com a entidade, se o Brasil estivesse em seu “pleno estado democrático”, no qual as eleições para o cargo de chefe máximo da nação fossem realizadas dentro de “parâmetros de plena segurança institucional”, bastaria enfatizar o respeito à liberdade de consciência política de cada cidadão, sem que fosse necessário declarar apoio à eleição de Lula.
“Estamos convencidos de que a vitória imediata de Lula, como único candidato que faz frente à reeleição desse que aí está, trará de volta à nação seu pleno Estado de Direito”, finaliza o manifesto.
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