Os
emedebistas formam a maior bancada aliada de Maia, com 35
parlamentares. O PSDB tem 31 e o DEM, 28. O grupo do PSL que rompeu com o
presidente Jair Bolsonaro também está ao lado do presidente da Câmara.
Para o vice-líder do PSL Junior Bozzella (SP), o movimento reflete não
apenas a disputa pela sucessão, como é também um indicativo de quem
deverá liderar o processo de discussão de matérias no segundo semestre.
Ele avalia que o parlamento tem buscado uma atuação independente e a
construção de pautas próprias.
“O
presidente Rodrigo tem força muito grande para impor as agendas. Isso
também, de certa forma, pode acabar correspondendo à articulação
política que ele possa construir para a sucessão da mesa da Câmara”,
disse ele.
O PSL, que planeja formar
um novo bloco com PSC, Solidariedade, PTB e Pros, pretende indicar nome
próprio ao comando da Casa: o do presidente da sigla, deputado Luciano
Bivar (PE).
Proibido pela
Constituição de concorrer a um terceiro mandato, Maia ainda busca um
nome para sucedê-lo. Aliados dele negam veementemente que o deputado
pretenda manobrar para alterar o texto constitucional e tentar se manter
a frente da Casa.
Fonte do MDB alega
que o partido não se sentia parte do bloco liderado por Arthur Lira e
que apenas se juntou ao grupo com o objetivo de ocupar cadeiras na
Comissão Mista de Orçamento (CMO). Para justificar que não fazia parte
do Centrão, o emedebista ressalta que o partido não aceitou cargos para
apoiar o presidente Bolsonaro, diferentemente de outras legendas do
bloco.
Comentários
Postar um comentário