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SP: após 92 dias, greve de professores é maior da história


A greve dos professores da rede pública estadual de São Paulo, decretada no dia 13 de março, já dura 92 dias e é a maior da história do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado (Apeoesp), que representa mais de 180 mil professores e é considerado o maior da categoria na América Latina. Antes dessa, a maior greve tinha durado 80 dias, em 1989, segundo o próprio sindicato. Na tarde desta sexta-feira (12) uma nova assembleia será realizada no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) para decidir se o movimento prosseguirá. O governo não apresentou qualquer propostas de reajuste salarial desde que a greve foi decretada. Os professores reivindicam aumento de 75,33% como equiparação salarial a outras categorias com a mesma formação. Segundo a presidenta do Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha, não é possível prever o resultado da assembleia, mas ela admitiu à Agência Brasil que há propostas sendo discutidas pedindo a suspensão da greve. Até agora, o secretário de Educação, Herman Voorwald, ofereceu como propostas aos professores a inclusão dos temporários na rede de atendimento do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) e o aprimoramento da contratação desses docentes.

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