Com o acirramento da pressão interna do
PSDB pelo desembarque de seu governo, o presidente Michel Temer já
admite a saída antecipada dos ministros tucanos e a redistribuição
dessas pastas para aplacar a insatisfação de outras siglas. Em conversas
nos últimos dias com auxiliares e tucanos alinhados com o Palácio do
Planalto, Temer disse entender que o desembarque do PSDB está
praticamente consolidado e que pode antecipar uma reforma ministerial
caso esse quadro se torne irreversível. O presidente preferia manter os
tucanos em seu governo até abril de 2018, quando 17 ministros deixarão
seus cargos para disputar eleições. Ele acreditava que qualquer mudança
no primeiro escalão da Esplanada dos Ministérios antes dessa data
poderia abrir novas crises com sua base aliada. Temer queria evitar o
desembarque do PSDB por acreditar que o partido, que comanda quatro
ministérios, poderia ter peso na aprovação da agenda de ajustes fiscais e
da reforma da Previdência. Além disso, os tucanos são considerados um
pilar simbólico de sustentação de seu governo junto ao mercado
financeiro e ao setor produtivo.
Para conter o rompimento com a sigla, o Planalto fez uma aproximação intensa nos últimos meses com as alas governistas do PSDB -lideradas pelo senador Aécio Neves (MG) e pelos ministros Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Aloysio Nunes (Relações Exteriores). O governo acreditava que, assim, havia conseguido conter o rompimento, apesar das divisões internas nas bancadas tucanas. Dos 46 deputados do partido, apenas 20 apoiaram Temer na votação da segunda denúncia contra o presidente, no fim de outubro. O fortalecimento das movimentações do PSDB pela saída do governo e a pressão de partidos do chamado centrão por uma redistribuição dos espaços dos tucanos fizeram com que o presidente mudasse sua avaliação sobre o quadro. Agora, o Planalto entende que a melhor estratégia deverá ser aceitar a saída dos ministros tucanos -possivelmente ainda este ano- para usar esses espaços e evitar a rebelião dos partidos do centrão, em especial PP, PTB e PR. O governo quer saciar essas siglas para tentar salvar a reforma da Previdência e outros projetos considerados prioritários. O centrão ameaçava boicotar votações no Congresso enquanto a reforma ministerial não ocorresse. Na avaliação de auxiliares do presidente, caso o nome do senador Tasso Jereissati (CE) se consolide na disputa interna do PSDB e o governador Geraldo Alckmin (SP) se mantenha como virtual candidato tucano à Presidência da República nas próximas semanas, o desembarque será inevitável. Os dois são publicamente a favor do rompimento com Temer para tentar reduzir a contaminação do PSDB para as eleições de 2018. O movimento tucano pelo desembarque irrita a cúpula do PMDB, que afirma que o PSDB corre o risco de se isolar no palanque presidencial do ano que vem. Dirigentes peemedebistas dizem que, nas atuais circunstâncias, o partido se recusará a apoiar a chapa de Alckmin ao Planalto no primeiro turno. Com informações da Folhapress.
Para conter o rompimento com a sigla, o Planalto fez uma aproximação intensa nos últimos meses com as alas governistas do PSDB -lideradas pelo senador Aécio Neves (MG) e pelos ministros Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Aloysio Nunes (Relações Exteriores). O governo acreditava que, assim, havia conseguido conter o rompimento, apesar das divisões internas nas bancadas tucanas. Dos 46 deputados do partido, apenas 20 apoiaram Temer na votação da segunda denúncia contra o presidente, no fim de outubro. O fortalecimento das movimentações do PSDB pela saída do governo e a pressão de partidos do chamado centrão por uma redistribuição dos espaços dos tucanos fizeram com que o presidente mudasse sua avaliação sobre o quadro. Agora, o Planalto entende que a melhor estratégia deverá ser aceitar a saída dos ministros tucanos -possivelmente ainda este ano- para usar esses espaços e evitar a rebelião dos partidos do centrão, em especial PP, PTB e PR. O governo quer saciar essas siglas para tentar salvar a reforma da Previdência e outros projetos considerados prioritários. O centrão ameaçava boicotar votações no Congresso enquanto a reforma ministerial não ocorresse. Na avaliação de auxiliares do presidente, caso o nome do senador Tasso Jereissati (CE) se consolide na disputa interna do PSDB e o governador Geraldo Alckmin (SP) se mantenha como virtual candidato tucano à Presidência da República nas próximas semanas, o desembarque será inevitável. Os dois são publicamente a favor do rompimento com Temer para tentar reduzir a contaminação do PSDB para as eleições de 2018. O movimento tucano pelo desembarque irrita a cúpula do PMDB, que afirma que o PSDB corre o risco de se isolar no palanque presidencial do ano que vem. Dirigentes peemedebistas dizem que, nas atuais circunstâncias, o partido se recusará a apoiar a chapa de Alckmin ao Planalto no primeiro turno. Com informações da Folhapress.
Comentários
Postar um comentário