Um ato público nesta quinta-feira (23) marcará os 30 dias de greve
dos professores de Teofilândia, na região sisaleira baiana. Por conta da
paralisação, cerca de cinco mil alunos estão sem aula. Conforme os
docentes, um decreto imposto pelo prefeito Tércio Nunes (PDT) causou
perdas de 70,5% nos salários. "Eles andaram propagando em todos os
cantos da cidade, dizendo que professor ganha mais de R$ 7 mil aqui. Eu
tenho pós-graduação, carreira de 15 anos no município, e meu salário de
20 horas é de R$ 2 mil. Quem tem 44h, nunca chegou a R$ 7 mil", diz a
professora Elisângela Lopes de Oliveira, da comissão de negociação, ao
Bahia Notícias. Oliveira afirma ainda que não houve diminuição da verba
para a educação municipal, o que justificaria algum corte no bolso dos
docentes. "Não justifica. Os números mostram que não houve déficit nas
receitas do Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação].
A questão é que houve um número exorbitante de contratos desde janeiro deste ano, em uma má administração. Só que os professores não podem pagar por isso", acrescenta. O sindicato dos professores diz que os cortes reduziram o salário base, entre 5% e 20%; e outras direitos, como o quinquênio, de 5% a 20%; a regência, em 20%; o AC [Atividade Complementar], em 7,5%, e a gratificação por deslocamento, em 3%. "O prefeito feriu a Constituição, o Plano de Carreiras do Município e a LDB [Lei de Diretrizes e Bases da Educação]”, brada a professora. O ato público desta quinta contará com caravana de docentes de outros municípios convocados pela APLB regional. (BN)
A questão é que houve um número exorbitante de contratos desde janeiro deste ano, em uma má administração. Só que os professores não podem pagar por isso", acrescenta. O sindicato dos professores diz que os cortes reduziram o salário base, entre 5% e 20%; e outras direitos, como o quinquênio, de 5% a 20%; a regência, em 20%; o AC [Atividade Complementar], em 7,5%, e a gratificação por deslocamento, em 3%. "O prefeito feriu a Constituição, o Plano de Carreiras do Município e a LDB [Lei de Diretrizes e Bases da Educação]”, brada a professora. O ato público desta quinta contará com caravana de docentes de outros municípios convocados pela APLB regional. (BN)
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