Os professores de Várzea Nova, no Piemonte da Chapada Diamantiza, estão esperando há dois anos pelo pagamento de precatórios do Fundef. Segundo a representação local da APLB, os recursos seriam divididos com os docentes e aplicados na educação, entretanto nunca foram pagos. O sindicato também questiona os valores gastos com transporte e material escolar, bem como um contrato sem licitação, no valor de R$ 1 milhão e meio, com uma empresa de consultoria.
A denúncia de desvio de dinheiro e ausência de transparência com o dinheiro público já foi formalizada ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e ao Ministério Público Federal (MPF). De acordo com os professores, desde 2020 uma série de pagamentos foi realizada com os recursos dos precatórios, extrapolando o percentual de 40% que seria pago aos trabalhadores.
O diretor da APLB no município, Gedeão Fraga de Morais, alega que os recursos estão sendo executados com dispensa de licitação e indícios de superfaturamento e que há falta de vontade política para resolver o problema. Para Gedeão, a forma como o dinheiro está sendo usado no município, em um contexto de crise sanitária, é “assustadora”.
Além disso, o representante local do sindicato, afirma que a prefeitura firmou um contrato com o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento das Cidades (IBRADESC), empresa que já conta com várias denuncias no estado.
De acordo com levantamento feito pelo sindicato de Várzea Nova, a empresa também está envolvida com contratos suspeitos em outros municípios como Serrinha e Santa Cruz Cabrália.
Fonte: Info Salvador
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