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Palmeiras vence o Flamengo e é tricampeão da Taça Libertadores

 

O Palmeiras sagrou-se campeão sobre o Flamengo em jogo iniciado na tarde deste sábado (27), no Estádio Centenário de Montevidéu, no Uruguai, pela final da Libertadores (jogo único em campo neutro). Pelo placar de 2 a 1 – gol de Raphael Veiga aos quatro do primeiro tempo e de Gabriel para o Rubro-Negro, aos 26 do segundo, e de Deyverson, aos quatro do primeiro tempo da prorrogação, o Verdão levou a melhor e superou o rival.

Superior ao Flamengo no retrospecto geral (47 vitórias contra 42 derrotas em 122 jogos – houve ainda 33 empates), o este foi o primeiro duelo entre as equipes na Libertadores. Curiosamente, porém, esta não é a primeira vez que o Alviverde levanta uma taça contra o Rubro-Negro fora do país: em 1997, na única vez em que os rivais se enfrentaram fora do Brasil até então, o Verdão conquistou o Troféu Naranja ao vencer o Rubro-Negro por 2 a 0 na decisão, em Valencia (Espanha), gols de Zinho e Oséas.

O JOGO

O primeiro tempo foi dominado pelo Palmeiras, que chegou ao gol logo aos 4 minutos de bola rolando, com Raphael Veiga. Gustavo Gómez começou a jogada da defesa, lançou para a ponta-direita, Mayke disparou em velocidade, dominou e, invadindo a grande área pelo canto, conseguiu tocar para trás, no centro da área. Veiga invadiu, chutando de primeira, com força, de pé esquerdo, sem chances para o goleiro flamenguista Diego Alves. (Palmeiras 1×0 Flamengo)

               Jogadores do Palmeiras comemorarm o titulo em Montevidéu

O Verdão ainda criou outras chances e valorizou a posse de bola. Quase sempre que o Rubro-Negro oferecia alguma ameaça, a defesa do Palmeiras se mostrava ligada e desarmava, recuperando o controle da partida. As vezes em que o Flamengo criou as melhores chances foram em recuos errados do próprio time do Palmeiras: os cariocas assustaram com uma jogada de Bruno Henrique, aos 16, mas que foi ligeiramente desarmado por Mayke – Luan completou afastando. O Palmeiras ainda teve uma outra grande chance aos 28, quando Raphael Veiga disparou pela esquerda e cruzou uma bola perigosa, cortada de cabeça por Rodrigo Caio – o zagueiro flamenguista, porém, quase mandou contra o próprio gol.

O segundo tempo, como já era de se esperar, teve o Flamengo vindo para o tudo ou nada contra Verdão. O Rubro-Negro criou chances logo nos movimentos iniciais com Gabriel e Willian Arão, mas, aos sete minutos, o Palmeiras respondeu com Rony. David Luiz ficou cara a cara com Weverton aos 10 minutos, que surgiu como um paredão na frente do zagueiro rubro-negro, defendeu – Weverton já havia feito ótima defesa no primeiro tempo em bola de Arrascaeta quase à queima-roupa, que também havia sido primordial.

 Na prorrogação, Abel lançou Deyverson no lugar de Raphael Veiga – ele que jamais errou pênalti pelo Verdão nas 15 cobranças que fez. E não deu outra. O predestinado ‘Menino Maluquinho’ precisou de quatro minutos em campo para marcar, pressionando a zaga do Flamengo e forçando uma saída errada em recuo para o goleiro: de pé esquerdo, disparou contra Diego Alves, que ainda tocou na bola, mas a viu morrer dentro das redes. (Palmeiras 2×1 Flamengo)

Ao fim dos minutos da prorrogação, vem o apito do árbitro argentino Néstor Pitana e a redenção! A América era pintada de verde pela terceira vez na história. (Fonte: ASCOM Palmeiras)

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