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Somos barrados no balle dia da consciência negra

 

O Tema citado acima fala das disparidades sociais vívidas por negros que é muito visível o menosprezo, hostilidade como são tratados em muitos órgãos sejam eles publicos o privados. vivemos uma verdadeira distorção da realidade, muitos não querem admitir o racismo estrutural existente na sociedade brasileira, mas está claro em atendimentos em bancos por exemplo ou hospitais e outros setores da sociedade como um todo, mal sabem que não existe uma raça pura no Brasil somos uma miscigenação mistura de índios, europeus e africanos e segundo o IBGE 54% da população se considera parda ou negra e como mencionado não existe uma raça pura, por mais “brancos” que formos existe na sua árvore genealógica um avô negro ou bisavó e consequentemente o que existe é uma falta de educação socio-cultural, econômica e política.

Falas são expelidas todos os dias, todos os momentos que não existe racismo de cor, mas isso é claro que existe na própria instituição que trabalhamos. Somos tratados de forma diferente por sermos negros outros “brancos”, onde na verdade se for analisar tal branco ele não é branco na verdade se avô ou próprios pais são negros ou indígenas, vivemos numa mentira.
Tem que acredita que e fala de sua própria boca que não é racista, mais vive de forma diferente do que fala, valorizar aquele de cor branca mesmo ele não tendo tanta capacidade intelectual e moral, mas pela cor ele é tido como o bonito nos padrões estéticos da sociedade. Tudo isso é uma mentira que inventamos de nós mesmos.
A falácia do racismo à brasileira tem como comparativo o racismo europeu e  mais especificamente, o estadunidense. São configurações diferentes de segregação e espaçamento localizado em etnias. Nos EUA existem os bairros chamados latinos, bairros negros, entre outra. Isso dá uma ideia de essencialização étnica e cultural, que tanto racistas quanto antirracistas se baseiam,
Mas aqui, o buraco é mais embaixo. Chamaria de um racismo dissimulado, já que grande maioria do brasileiro é mestiço, e utiliza alguns sinais diacríticos para falsear que aqui houve aquilo que Gilberto Freyre chamou de democracia racial. Brancos utilizam denotações de fenotipia para dizer que também tem um parente – por vezes muito distantes socialmente – preto. Então, na convivência com o preto, os papeis estão muito bem definidos, mas não são explícitos.
Você pode até amigo preto, primo preto e até irmão preto. Mas não significa que você não é racista. É nessa falta de noção perceptiva que podemos observar os piores racismos existentes: a indiferença.

exemplo da Favela Naval é citado pela especialista Samira Bueno, doutora em administração pública e diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Segundo ela, o fato de policiais agirem com truculência em uma abordagem, de forma agressiva e criminalizando a pessoa enquadrada, já é um modelo de violência policial.
Ela explica que essa lógica é histórica nas polícias, de ver as pessoas como um inimigo criado e, não necessariamente, quem deve ser protegido por aquela corporação. Um dos desafios apontados por Bueno é controlar os abusos cometidos na cotidiano da atividade policial. Casos como o de uma mulher negra de 51 anos, pisada no pescoço por um PM na periferia de São Paulo, de um entregador de aplicativos golpeado no pescoço, enquanto, protestava no centro da capital paulista e de um homem sufocado por um policial até desmaiar em Diadema, na Grande São Paulo, evidenciam tais abusos como ações recorrentes.
A pesquisadora considera a falta de punição interna nas polícias como um incentivador para práticas abusivas pelos agentes públicos, como as citadas acima. Adilson explica que há uma conexão das mortes cometidas com os suicídios entre policiais, válvulas de escape para do sofrimento. “Matar alguém ou se matar pode ser a expressão”.
Para a especialista do Fórum Brasileiro, o problema vai além da falta de capacidade, para coibir internamente essa violência nos próprios batalhões da PM e delegacias da Polícia Civil. Ela cita as Corregedorias da PM e da Civil e o Ministério Público como corresponsáveis pela alta letalidade e abusos recorrentes por parte dos policiais. Esses órgãos são responsáveis por investigar e controlar as práticas ilegais cometidas por policiais.

Por Romi Pereira
Professor da rede municipal de Poção Pernambuco e Serra Talhada.
Graduado em Geografia pela Universidade Regional do Cariri – URCA, especialista em ensino de geografia e história, filosofia e um curioso pelo comportamento humano e suas vivências.

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