A atriz Klara Castanho, conhecida por interpretar papéis mirins na
Rede Globo, revelou que engravidou após um estupro e entregou a criança
para adoção. A artista se pronunciou em uma carta aberta publicada em
suas redes sociais após a também atriz Antônia Fontenelle, sem citar
nomes, ameaçar contar a história.
“Sempre mantive minha vida afetiva privada, assim, expô-la dessa maneira é algo que me apavora e remexe dores profundas recentes, No entanto, não posso silenciar ao ver pessoas conspirando e criando versões sobre uma violência repulsiva e de um trauma que sofri. Fui estuprada”, começou Klara.
No relato, a atriz conta que o abuso aconteceu quando ela estava longe da família, em outra cidade, e que optou por não fazer o boletim de ocorrência por se sentir envergonhada e culpada. A descoberta da gravidez aconteceu pouco antes do parto, após a atriz passar mal.
“Fiz uma tomografia e, no meio dela, o exame foi interrompido às pressas. Fui informada que eu gerava um feto no meu útero, Sim, eu estava quase no término da gestação quando soube. Foi um choque. Meu mundo caiu. Meu ciclo menstrual estava normal, meu corpo também. Eu não tinha ganhado peso e nem barriga. Naquele momento do exame, me senti novamente violentada e novamente culpada”, contou.
Klara afirmou ainda ter sofrido com o descaso da equipe médica que a atendeu. De acordo com ela, o médico teria dito que ela seria obrigada a amar o bebê. Já uma enfermeira teria abordado a atriz após o parto ameaçando contar para a imprensa.
“Era demais para processar, para aceitar e tomei a atitude que considero mais digna e humana. Eu procurei uma advogada e conhecendo o processo, tomei a decisão de fazer uma entrega direta para adoção. Passei por todos os trâmites: psicóloga, ministério público, juiz, audiência – todas as etapas obrigatórias. Um processo que, pela própria lei, garante sigilo para mim e para a criança”, contou.
A atriz prossegue afirmando que “ser pai e/ou mãe não depende tão somente da condição econômico-financeira, mas da capacidade de cuidar. Ao reconhecer a minha incapacidade de exercer esse cuidado, eu optei por essa entrega consciente e que deveria ser segura”.
O relato de Klara veio após a atriz Antônia Fontenlle ameaçar contar a história de uma ex-atriz mirim que havia tido um filho de entregue para adoção. A atriz não chegou a citar o nome de Klara, mas criticou a atitude, afirmando que “ela não quis olhar no rosto da criança”.
“Sempre mantive minha vida afetiva privada, assim, expô-la dessa maneira é algo que me apavora e remexe dores profundas recentes, No entanto, não posso silenciar ao ver pessoas conspirando e criando versões sobre uma violência repulsiva e de um trauma que sofri. Fui estuprada”, começou Klara.
No relato, a atriz conta que o abuso aconteceu quando ela estava longe da família, em outra cidade, e que optou por não fazer o boletim de ocorrência por se sentir envergonhada e culpada. A descoberta da gravidez aconteceu pouco antes do parto, após a atriz passar mal.
“Fiz uma tomografia e, no meio dela, o exame foi interrompido às pressas. Fui informada que eu gerava um feto no meu útero, Sim, eu estava quase no término da gestação quando soube. Foi um choque. Meu mundo caiu. Meu ciclo menstrual estava normal, meu corpo também. Eu não tinha ganhado peso e nem barriga. Naquele momento do exame, me senti novamente violentada e novamente culpada”, contou.
Klara afirmou ainda ter sofrido com o descaso da equipe médica que a atendeu. De acordo com ela, o médico teria dito que ela seria obrigada a amar o bebê. Já uma enfermeira teria abordado a atriz após o parto ameaçando contar para a imprensa.
“Era demais para processar, para aceitar e tomei a atitude que considero mais digna e humana. Eu procurei uma advogada e conhecendo o processo, tomei a decisão de fazer uma entrega direta para adoção. Passei por todos os trâmites: psicóloga, ministério público, juiz, audiência – todas as etapas obrigatórias. Um processo que, pela própria lei, garante sigilo para mim e para a criança”, contou.
A atriz prossegue afirmando que “ser pai e/ou mãe não depende tão somente da condição econômico-financeira, mas da capacidade de cuidar. Ao reconhecer a minha incapacidade de exercer esse cuidado, eu optei por essa entrega consciente e que deveria ser segura”.
O relato de Klara veio após a atriz Antônia Fontenlle ameaçar contar a história de uma ex-atriz mirim que havia tido um filho de entregue para adoção. A atriz não chegou a citar o nome de Klara, mas criticou a atitude, afirmando que “ela não quis olhar no rosto da criança”.
Na carta, Klara afirma que tudo o que fez foi pensando em resguardar a
vida e o futuro da criança, “que merece ser criada por uma família
amorosa, devidamente habilitada à adoção, que não tenha as lembranças de
um fato tão traumático”.
A atriz finalizou afirmando que está
sendo amparada por sua família e que está cuidando de sua saúde mental e
física. “Minha história se tornar pública não foi um desejo meu, mas
espero que, ao menos, tudo o que me aconteceu sirva para que mulheres e
meninas não se sintam culpadas e envergonhadas pelas violências que elas
sofrem”, concluiu. (Metro1)
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