Diante da grave e injusta situação em
que se encontram professores e coordenadores pedagógicos da Rede
Municipal de Educação da cidade de Várzea Nova, a APLB Sindicato se
prepara para convocar filiados e colocar em pauta uma paralisação das
atividades profissionais.
Estando
no curso do sétimo mês do ano a Prefeitura de Várzea Nova sequer
apresentou uma proposta de pagamento e cumprimento da Lei do Piso do
Magistério e o reajuste anunciado em 2023. Em janeiro o Governo Federal
anunciou um reajuste de 14,95% no Piso do Magistério, naquele mês a APLB
já encaminhava uma solicitação de correção da tabela de vencimentos dos
servidores ativos, com reflexo no pagamento dos aposentados, já que o
reajuste desses está atrelado ao reajuste dos ativos, até o momento
nenhuma reunião formal foi realizada, apesar das sucessivas tentativas
da entidade.
Os prejuízos são
inúmeros e se acumulam a cada mês, além do percentual de 2023 o governo
municipal ficou devendo o equivalente a 15,34% de seis meses de 2022, ou
seja, os motivos se acumulam e a situação ficou insustentável. Com a
ausência de sinalização para um acordo e cumprimento da Lei Federal, não
resta aos trabalhadores lutar pelo que lhes pertence e está sendo
negado.
A APLB estará nos
próximos dias convocando uma assembleia e colocará em pauta a proposta
de paralisar as atividades em protesto ao descaso atual com os
profissionais, no ano em que completa quinze anos, a Lei do Piso do
Magistério nunca foi descumprida da forma que atualmente está
acontecendo em Várzea Nova.
Parafraseando
o poeta Geraldo Vandré “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”, e
nesse sentido, já esperamos demais por quem deveria cumprir a Lei e foi
eleito para defender os direitos dos que trabalham para o povo
varzeanovense.
APLB SINDICATO – A NOSSA VOZ
Comentários
Postar um comentário