No Vale do Itajaí, a cidade de Luiz
Alves foi uma das mais castigadas pelos alagamentos, com residências
completamente encobertas pela água. Em razão da instabilidade climática,
a prefeitura suspendeu as aulas no período da tarde e da noite, e o
posto de saúde do bairro Canoas também ficou sem atendimento temporário.
Um abrigo já está disponível para auxiliar famílias que precisem de
suporte emergencial.
Outras
cidades já decretaram situação de emergência, incluindo Ibirama,
Petrolândia e Lontras, no Vale do Itajaí, além de Massaranduba, no Norte
do estado. Ainda estudam a adoção da medida os municípios de Seara, Rio
das Antas, Cunha Porã e Fraiburgo, no Oeste catarinense; Vitor
Meireles, no Vale do Itajaí; e Balneário Barra do Sul, no Norte.
Em
Joinville, também no Norte, diversos pontos da cidade amanheceram
alagados nesta segunda-feira. Só no início da manhã, pelo menos quatro
bairros registraram bloqueios e dificuldades no tráfego. O município
tinha, até o início da tarde, oito pessoas desabrigadas.
Além
de Santa Catarina, o mau tempo atingiu também estados vizinhos. No
Paraná, moradores de Guarapuava registraram quedas de granizo com pedras
do tamanho de ovos de galinha, provocando estragos significativos. Já
no Rio Grande do Sul, Erechim contabilizou mais de 150 pessoas feridas
devido às tempestades.
Em
Santa Catarina, segundo os dados oficiais da Defesa Civil, o balanço
atual indica 133 pessoas desalojadas — abrigadas temporariamente na casa
de parentes ou amigos — e 15 desabrigadas, que foram encaminhadas para
estruturas públicas de acolhimento.
As
autoridades seguem monitorando as condições climáticas e orientam a
população a permanecer atenta às atualizações oficiais e a evitar áreas
de risco durante o período de instabilidade.
Fonte: G1
Foto: Ivanir Muller e Evanildo Pauli/Arquivo pessoal
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