Candidatura de Eduardo Campos pode separar aliados históricos do PT; Lídice x Nilo poderiam formar chapa em 2014
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), continua
sua saga para viabilizar sua candidatura à presidência da República no
ano que vem.
Portanto,
não seria de surpreender se a chapa alternativa na Bahia tivesse
configuração idêntica à nacional: Lídice governadora e Nilo vice, apesar
do presidente da Assembleia dizer não admitir concorrer a
vice-governador de ninguém.
Os
atuais movimentos do socialista, que podem ser definidos esta semana,
têm a possibilidade de “roubar” não só um, mas dois aliados de Jaques
Wagner de uma vez só caso as correspondências de alianças partidárias no
nível nacional atinjam o cenário estadual em 2014.
Trata-se
do desejo recente do partido de lançar um político do PDT a candidato a
vice em sua chapa no ano que vem. Entre todos os nomes apresentados, o
que apresentou maior simpatia foi o do senador Cristóvam Buarque. Ele,
que foi eleito Pelo DF, mas é pernambucano, faria, além de uma chapa
pernambucana puro-sangue, uma união entre atuais governistas que não
estão afinados com o modelo Dilma de governar.
Nada
obriga que haja correspondência nos estados das alianças nacionais, mas
na Bahia a possível configuração tem chances de promover mais uma
quebra na base de Jaques Wagner (PT) por conta dos desejos pessoais dos
envolvidos.
Como
dificilmente a senadora Lídice da Mata deixará de ter candidatura
própria caso Campos saia a presidente, o PDT local também tem planos de
lançar o deputado estadual Marcelo Nilo ao cargo de governador.
Entretanto, ele, como Lídice, gostaria de ser o nome da base, mas a cada
dia que passa as chances de ambos diminuem.
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