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Brasil mantém, pela sétima semana consecutiva, média de 1.000 mortes diárias por Covid-19



Os números são os compilados pelo consórcio de veículos de imprensa formado por O Globo, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo, que reúne informações das secretarias estaduais de Saúde.
Nas últimas 24 horas, foram registrados 26.549 novos casos e 885 mortes. Três estados não atualizaram os números nesta noite: Piauí, Rio de Janeiro e Roraima.
A estabilidade no número nacional de mortes pela doença, porém, tem embutida diferenças regionais grandes.
O Rio, que tem 11.919 mortes por Covid-19 até agora, vem de um período de queda nos números semanais de óbitos, com redução de 39%. Até agora foram registrados 135.230 casos ao todo.
O Amazonas, com redução de 27% no número de mortes durante a semana, também segue uma tendência similar há cerca de dois meses, e o Ceará teve queda de 31%.
As regiões Sul e Centro Oeste são as que mais preocupam no momento, com aumentos no número de registros de 76% e 27%, respectivamente, nos últimos sete dias, de acordo com a média móvel semanal de notificações. As outras três regiões do país têm aparente estabilidade, com números de casos sem grande alteração (menor que 15%) no mesmo período.
Os três estados da região Sul são os com maior taxa relativa de aumento de mortes, com Santa Catarina liderando percentualmente (178% de alteração numa semana), ainda que o número de mortes ali seja relativamente pequeno, com 16 registradas nas últimas 24 horas.
São Paulo, o estado mais atingido, com 19.647 mortes até agora, vem de um período de três semanas de uma estabilidade relativa no número de óbitos, com aumento de 12% na mortalidade na última semana. Os paulistas registraram 412.027 casos até agora.
O consórcio de veículos de imprensa divulga estatísticas da pandemia no Brasil três vezes ao dia. O próximo levantamento será divulgado às 13h deste domingo (19). A iniciativa dos veículos da mídia foi motivada por inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde na gestão do interino Eduardo Pazuello, e é feita a partir de dados das secretarias estaduais de saúde.

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