A garota Kemilly Hadassa Silva, de 4
anos, desaparecida desde o último sábado (9), foi encontrada morta neste
domingo (10), em Nova Iguaçu (RJ). De acordo com a Polícia Militar, o
corpo da menina estava na rua Pernambuco, no bairro de Campo Alegre, na
Baixada Fluminense.
O
caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixa Fluminense
(DHBF). Segundo o delegado responsável, Mauro César da Silva Junior, o
suspeito do crime é Reynaldo Rocha Nascimento, de 22 anos, primo de
segundo grau da mãe da vítima. Ele foi preso após ser agredido por
vizinhos, no sábado.
Reynaldo,
que possue passagem por roubo, foi encaminhado à 56ª (Comendador
Soares) e depois levado para a Delegacia de Homicídios. As equipes
seguem com as diligências, em busca da localização do corpo da criança,
que estava escondido em um saco de ração.
De
acordo com a polícia, populares se reuniram à beira do valão onde o
corpo estava para linchar o suspeito. Reynaldo confessou o crime após o
corpo de Kemilly ser encontrado. Ele disse que havia tirado a garota de
casa, pois sabia que ela estaria sozinha, segundo a corporação.
Além
disso, o suspeito revelou que após o abuso sexual, a vítima começou a
chorar. Com medo de que o barulho chamasse a atenção de alguém,
Reynaldo, ainda segundo a polícia, começou a corta o pescoço da criança,
mas mudou de ideia e a enforcou. Em seguida, escondeu o corpo da
menina.
Após
a detenção de Reynaldo, policiais militares estiveram na casa dele,
também na comunidade Beira Rio. No local foram encontrados resquícios de
sangue.
O
suspeito cumpre prisão temporária até a conclusão das investigações.
Ele deve responder por estupro de vulnerável e homicídio qualificado,
segundo o delegado Mauro César. As diligências seguem, visando a
identificação de mais detalhes do crime, assim como a susposta
responsabilização de outras pessoas.
Mãe foi a festa
Segundo
a imprensa local, a mãe de Kemilly, Suellen Roque da Silva, contou que
havia ido a uma festa às 23h de sexta-feira, retornando para casa por
volta das 5h de sábado. Nesse intervalo, a menina desapareceu. Ela
relaou para a polícia que, quando chegou à residência, encontrou o
portão completamente aberto. Kemilly teria ficado sob a supervisão de
dois irmãos, de 7 e 8 anos, e dos tios, que têm uma casa no mesmo
terreno.
Fonte: BNews
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