Câmeras de monitoramento, operadas pela empresa VirtualNet, na Praça Otacílio Alcântara, na cidade de Várzea Nova, capturaram imagens impressionantes da queda de um meteoro na noite deste domingo (17/12).
O presidente da Associação Paraibana de Astronomia, em entrevista ao portal G1-BA, esclareceu que o bólido não está relacionado à chuva Geminídas, uma das poucas chuvas intensas observáveis no hemisfério sul. Marcelo Zurita explicou que, embora a chuva de meteoros Geminídas ainda esteja ocorrendo, o objeto luminoso avistado na região central da Bahia não parece ter conexão com esse fenômeno celeste.
“A chuva de meteoros Geminídas está ocorrendo ainda, mas ao que tudo indica é que esse bólido que a gente viu ontem, na região central da Bahia, não tem nada a ver com essa chuva. Geralmente, a chuva de meteoros não gera objetos tão luminosos como esse que a gente viu nesta noite”, afirmou Zurita.
O espetáculo celeste não se limitou a Várzea Nova; cidades vizinhas como Umburanas, Ourolândia, Jacobina, Piritiba, Irecê, Seabra e Santana de Livramento de Nossa Senhora também testemunharam o fenômeno. Estudos conduzidos indicaram que o meteoro foi originado pela passagem de uma rocha espacial que atingiu a Terra em alta velocidade.
“Os objetos estão em órbitas no solo, girando em velocidades altíssimas, e quando eles atingem a nossa atmosfera, acabam provocando a compressão dos gases e isso gera esse fenômeno luminoso”, explicou o presidente da associação.
Marcelo Zurita destacou que, geralmente, quanto maior a rocha, mais luminoso é o meteoro que ela gera. “Nesse caso, a gente acredita que foi um objeto grande, com talvez 1,5 metro de diâmetro, que acabou gerando esse bólido”, concluiu Zurita ao G1-BA.
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