Desde o dia 2 de setembro, foram
recolhidas mais de 600 toneladas de resíduos das praias do litoral
nordestino, ao longo dos 2.250 quilômetros afetados pelo óleo. A
informação foi confirmada pelo Grupo de Acompanhamento e Avaliação
(GAA), neste domingo (20). Em entrevista coletiva concedida no Recife
durante a tarde, o número divulgado pela Marinha era de 525 toneladas.
Ao final do dia, o GAA atualizou para mais de 600 toneladas.
O GAA é formado por representantes da
Marinha, Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
(ANP) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (Ibama). Desde o dia 2 de setembro até este domingo (20), o
Ibama fez o registro de 67 animais com manchas de óleo.
“Isso não quer dizer que esses animais
morreram. A gente imaginava que isso seria pior, dada a magnitude do
fato”, diz o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Olivaldi Azevedo.
De acordo com o comandante de Operações Navais da Marinha, almirante
Leonardo Puntel, essa é a primeira vez vez que um problema dessa
magnitude acontece na costa brasileira, o que leva à primeira execução
do Plano de Contingência.
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