Antes do início dos shows de música gospel no palco montado
na praça Heróis da FEB, em São Paulo, diversos pastores ligados à
organização da Marcha para Jesus fizeram pregações e orações às milhares
de pessoas presentes.
Coube
à Silas Malafaia o papel de fazer um discurso político. Malafaia
comparou a marcha aos protestos que estão sendo organizados em todo o
país. O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) decidiu não falar, mas
foi ovacionado pelos fiéis.
"Não
estamos preocupados com reforma política. Queremos apenas menos
roubalheira e mais governo", afirmou Malafaia para os fieis que, em
coro, gritavam "Jesus".
Em
seu discurso, Malafaia disse que os evangélicos estavam dando exemplo
de manifestação pacífica. "Aqui não tem palavrão, não tem
quebra-quebra", afirmou. "Nós somos o povo evangélico, cidadãos dessa
pátria. Nós vamos influenciar todo esse país. O Estado é laico, mas não é
ateu", completou.
Não
faltaram críticas ao movimento LGBT, chamado no evento de "ativismo
gay". Para Malafaia, o famigerado projeto da chamada "cura gay" foi algo
plantado na imprensa pelos homossexuais.
"Sou
psicólogo. Não conheço na psicologia a palavra cura. Desafio o
presidente do Conselho Federal de Psicologia para um debate", disse.
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