Depois dos protestos da última quinta-feira (13) em São
Paulo, com cerca de 15 jornalistas feridos, dois deles atingidos por
tiros de borracha na região dos olhos, as manifestações desta
segunda-feira (17) na capital paulista foram bem mais calmas para a
atuação da imprensa.
Apesar
de iniciarem um ato pacífico em São Paulo, pelo sexto dia, na tarde
desta terça-feira (18), um grupo de aproximadamente 30 pessoas tentou
invadir a prefeitura no início da noite. Pichações e objetos foram
atirados no prédio que estava protegido com grades e com a presença de
100 guardas civis.
Uma
unidade de transmissão da Rede Record estacionada em frente à
prefeitura foi incendiada por manifestantes por volta das 20h. O veículo
ficou totalmente destruído.
A
exceção ficou para as equipes da TV Globo que tentaram trabalhar
durante o evento. Em função das críticas à emissora por sua postura na
cobertura dos protestos, seus repórteres foram hostilizados verbalmente
enquanto tentavam entrevistar os manifestantes.
Entre
eles, estava o repórter especial e apresentador do Profissão Repórter
Caco Barcellos, alvo de muitas críticas e xingamentos de alguns
manifestantes mais exaltados. Por orientação da emissora, os
profissionais não quiseram comentar o episódio, mas Caco afirmou que
fazia parte de seu trabalho passar por esse tipo de situação.
No Portal dos Jornalistas e G1 -SP
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